Visitar memórias de infância - Coincidências felizes
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Recebi, como prenda de anos, uns bilhetes para um espetáculo musical em francês...
(Minha língua de instrução primária e secundária. Ainda hoje, graças a automatismos adquiridos nessa altura, há regras de gramática e tabuadas que só sei de cor nessa língua, bem como expressões idiomática bem divertidas...)
...No mesmo espaço físico onde tinha atuado, há 51anos, com a Comédie Française, o papel de "la petite Louison" no "Malade Imaginaire" de Molière, ainda adolescente... Uma experiência inesquecível com apenas 14/15 anos...
(A companhia tinha ido "buscar/seleccionar" ao Liceu Francês três alunas para substituírem, uma em cada um dos três dias de atuação previstas, a atriz que tinha adoecido. Na altura, tinha chegado do exílio e ainda não dominava o português...)
Teve como objetivo lembrar Maurice Chevalier que estivera em Lisboa há, precisamente, 100 anos! Entre as duas (primeiras) guerras mundiais. Nos famosos anos loucos (Années Folles).
«Imagine ser transportado de volta a um momento histórico: há 100 anos, Maurice Chevalier encantava o público português pela primeira vez no Teatro São Luiz. Nesta noite única, convidamo-lo a reviver esse encontro mágico e a sentir a mesma emoção que marcou uma época.
A Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a batuta inspiradora de Jacky Delance, une forças com o carisma de Jérôme Fitzgerald Collet e o talento singular da convidada Diana Gonnissen Oro para dar nova vida a este ícone da música e do espetáculo. Cada nota, cada canção, é um convite para se deixar envolver pela elegância e pelo calor humano que fizeram de Maurice Chevalier uma lenda. »
Começou com uma canção que me fez bem à alma... sorrir e até rir de mim própria... desde menina a +65, sempre fui de temperamento ansioso...A minha mãe já dizia que era uma "Maria Angústias"!
Letra canção Dans La Vie Faut Pas S'en Faire par Maurice Chevalier
En sortant du trente et quarante
Je ne possédais plus un radis
De l'héritage de ma tante
Tout autre que moi se serait dit
Je vais me faire sauter la cervelle
Me suicider d'un coup de couteau
M'empoisonner me fiche à l'eau
Enfin des morts bien naturelles
Mais voulant finir en beauté
Je me suis tué à répéter :
Dans la vie faut pas s'en faire
Moi je ne m'en fais pas
Toutes ces petites misères
Seront passagères
Tout ça s'arrangera
Je n'ai pas un caractère
A me faire du tracas
Croyez-moi sur terre
Faut jamais s'en faire
Moi je ne m'en fais pas
Je rentre à Paris mais mon notaire
M'annonce : votre père plein d'attention
Vous colle un conseil judiciaire
Et vingt-cinq louis par mois de pension
Et comme je ne vois plus personne
Dont vous puissiez être héritier
Faut travailler prendre un métier
C'est le conseil que je vous donne
Je lui dis comment ?
Vous voudriez que je vole le pain d'un ouvrier
Dans la vie faut pas s'en faire
Moi je ne m'en fais pas
Ces petites misères
Seront passagères
Tout ça s'arrangera
Je n'ai pas un caractère
A me faire du tracas
Croyez-moi sur terre
Faut jamais s'en faire
Moi je ne m'en fais pas
Dans la vie faut pas s'en faire
Moi je ne m'en fais pas
Je n'ai pas un caractère
A me faire du tracas
Croyez-moi sur terre
Faut jamais s'en faire
Moi je ne m'en fais pas
Versão Português
Quando saí dos trinta e quarenta
Não tinha um rabanete
Da herança da minha tia
Qualquer um, exceto eu, teria pensado
Vou rebentar com os miolos
Matar-me com uma faca
Envenenar-me, atirar-me à água
Tudo mortes muito naturais
Mas querendo terminar com uma nota alta
Eu matei-me a repetir:
Não te preocupes com a vida
Eu não estou preocupado
Todas estas pequenas misérias
Sero temporrias
Tudo se há-de resolver
Eu não sou o tipo de pessoa
Para se preocupar
Acredita em mim, na Terra
Nunca terás de te preocupar
Eu não estou preocupado
Vou regressar a Paris mas o meu notário
diz-me: o teu pai atencioso
dá-te um conselho legal
E uma pensão de vinte e cinco escudos por mês
E como já não vejo ninguém
De quem possas ser herdeiro
Tens de trabalhar e arranjar um emprego
Esse é o meu conselho para ti
Como é que eu lhe digo?
Queres que eu roube o pão de um trabalhador
Não te preocupes com a vida
Eu não me preocupo
Estes pequenos problemas
Serão temporários
Tudo se resolverá
Eu não sou o tipo de pessoa
Para se preocupar
Acredita em mim, na Terra
Nunca terás de te preocupar
Eu não me preocupo
Na vida não te deves preocupar
Eu não estou preocupado
Não tenho feitio
Para me fazer preocupar
Acredita em mim, na terra
Nunca terás de te preocupar
Eu não estou preocupado
Traduzido com a versão gratuita do tradutor - DeepL.com
Inspirada no livro “A vida na Selva” de Álvaro Laborinho Lúcio (emitido pela RTP), a propósito da forma como o autor dividiu os textos/reflexões por capítulos / fases / ciclos da vida… …Tempos de nascer …Tempos de voar …Tempos de lutar …Tempos de partir …resolvi retomar o hábito de partilhar o que vou fazendo, nesta nova fase da minha vida. Sim, aquela idade em que temos direito a desconto de 50% no passe! Sim, atingi a idade da «E agora? Após!Sentada?» – uma fase de despedida da profissão [tempos de partir], após 44 anos de serviço (embora apenas me tenham contado 43 anos e 8 meses), pois tive o privilégio de começar a trabalhar na profissão escolhida - educadora de infância - no mesmo ano em que terminei o curso, logo a 1 de outubro. É, simultaneamente, uma partida e uma chegada – o início de um novo ciclo de vida [tempos de nascer]. E, como “Ninguém nasce de uma vez. Nascemos aos poucos, pelo tempo fora. Vamo-nos juntando à medida que vivemos. Nunca chegamos a ser inteir...
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